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Mostrando postagens de julho, 2011

O interior de um sábio

O que leva uma pessoa a sentir e não se expor? O que leva os olhares a se consumirem e não se encontrarem? Não só você sabe, como eu sei. Não só desvio meu olhar, como também te persigo sem que saibas. Cresci tendo que aprender a conviver com a mentira, quando que no mesmo instante não as suporto e só engulo as verdades. De fato, tenho mentiras entaladas em minha garganta e não consigo cuspi-las. Talvez precise de uma cirurgia. Cirurgia imaginária que retirasse todo o tumor de mentiras. E depois, uma sutura qualquer cicatrizaria. Gosto da comparação entre humanos e cachorros. Falo cachorros por ter um em meu colo. Eles não pedem que me explique ou faça sentido, eles simplesmente amam. Amam calados. Suportam a dor, os gritos, e estão aqui. Sempre estarão aqui. Não é necessário mentir para eles, eles nos aceitam como somos. Aceitam-nos mesmo quando não os aceitamos. Humanos me dão nojo. São o câncer do mundo. Não entendo a capacidade para tanta estupidez e hipocrisia. Conseguem levar a