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Mostrando postagens de maio, 2010

Conversas de portão. Ou de botas batidas.

Ontem conversando com uns amigos no portão, sem querer entramos no tópico "sexo com amor". E derrepente eu fiquei muda, só conseguia concordar e olhar pro nada rezando pra que esse assunto se acabasse. Um dos meus amigos teimava em enfatizar o quanto o fato de fazer amor é melhor do que o simples sexo. E eu sempre concordando, só conseguia me lembrar do dia em que eu amei de verdade. A uns 3 anos atrás, senti um frio na barriga que me alertava o meu primeiro amor. Não sei se é amor que se diz, mas digamos assim. Era uma coisa platônica, que não era recíproco, talvez. Mais de um ano se passaram e eu tomei uma decisão: esquecer esse amor de um jeito ou de outro. Fiz de "tudo", e sem querer engatei num lance. Foi uma coisa que aconteceu sem querer e eu acabei me envolvendo demais. E era recíproco. Nos encontramos e eu senti aquela coisa que eu nunca havia sentido na vida. Não estou falando de sexo, e nem de sexo com amor. Estou falando de um sentimento além do sexo. U
Difícil é viver a sua vida querendo viver a vida do outro, como se fossem um só. Olhar a cada placa na rua, um vergalhão, uma faca. Adoecer a cada lembrança e a cada papel dentro do dvd. Adoecer pela ausência. Come-se todas as palavras, como se quisesse comer o coração. Rasga-se todas as vontades, corta-se todos os meios e fica se perguntando aonde você quer chegar. E o que se faz quando certas coisas atrapalham sua vida pessoal? o que se faz quando tudo o que te sobra são coisas que você não quer apagar ou deixar voar? O que se faz quando tudo isso te consome os dias e lhe perseguem as noites? Não quero respostas, apenas soluções.