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Mostrando postagens de 2012

Invenção de amor e dor. E tudo que satisfaz.

Tenho percebido o quão longe de mim tenho estado. Tenho andado distraída, sem qualquer rumo ou direção. Tenho medo de ter entrado em um abismo, em algum túnel escuro. Saudades de suar, de ter algo em que eu possa me segurar. Saudades da vida sem sentido, da contra-vida, dos risos bem dados, dos amigos bem achados, dos motivos mais toscos e mais bem pagos. Nostalgia, quero mais nostalgias. Quero mais do igual, daquilo que me faz arder, que me faz ser eu. No fundo sei que o que eu tenho feito é ter me procurado. Espero achar. "E no fim desse sufoco espero contar com a sorte, se ele existe ..."

Adoçante.

Entra pra ver como você deixou o lugar E o tempo que levou pra arrumar aquela gaveta Entra pra ver Mas tira o sapato pra entrar cuidado que eu mudei de lugar algumas certezas pra não te magoar Não tem porquê Pra ajudar teu analista: "Desculpa." Mas se você quiser alguém pra amar ainda Hoje não vai dar Não vou estar Te indico alguém Mas fica um pouco mais Que tal mais um café? Ainda lembra disso? Que bom Mas se você quiser alguém pra amar ainda Mas se você quiser alguém pra anular ainda Desculpa, não vai dar Não vou estar Te indico alguém

Conclusão.

À beira do precipício, é assim como me sinto. Cercada de amor. Amor numa quantidade exorbitante. Que te afoga, te esmigalha aos poucos. É tanto que não há palavras, não há caminhos para seguir, não há escapes. Quando ele entra pela porta, o desamor sai pela janela. 5 meses em silêncio. É algo que transborda. Lembro-me até que escorre pelos olhos. Olhar e ver. Olhar e sentir. Olhar.
‎'Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei...' CAF.

A Quem Interessar Possa.

"Há tempos estou pra lhe falar algumas coisas. Tudo tem ficado muito confuso, cada vez mais sinto que você me alcança menos e acho que esclarecer algumas coisas pode ajudar. Você diz que me ama, mas talvez esteja enganado. O amor compreende, e o amor só ama de verdade aquilo que o completa. Talvez você ame quem você é quando estou por perto. Talvez você ame apenas a idéia que tem de mim, e isso não sou eu. Isso é você querendo que eu caiba nos seus anseios, nos seus desejos. Vê? Isso é você amando a si mesmo. Essa é a soma das suas perspectivas, que muitas vezes não condiz com o real. Nesse caso, não tendo eu outra alternativa além de ser o que eu sou, a você restam duas opções: me ame, ou me deixe. Me queira com tudo o que eu tenho de bom e de ruim, com todas as idiossincrasias e as pequeninas coisas que muitas vezes você nem considera correto. Entenda que eu não escolhi e nem tenho culpa de ser cavalo selvagem: o fato de você conseguir cavalgar comigo depende uni