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Quando bate aquela saudade

É você que tem Os olhos tão gigantes E a boca tão gostosa Eu não vou aguentar Senta aqui do lado E tira logo a roupa E esquece o que não importa Nem vamos conversar Olha bem, mulher Eu vou te ser sincero Quero te ver de branco Quero te ver no altar Não tem medo, não Eu sei, vai dar errado A gente fica longe E volta a namorar depois Olha bem, mulher Eu vou te ser sincero Eu tô com uma vontade danada de te entregar todos beijos que eu não te dei E eu tô com uma saudade apertada de ir dormir bem cansado E de acordar do teu lado pra te dizer Que eu te amo Que eu te amo demais Olha bem, mulher Eu vou te ser sincero Quero te ver de branco Quero te ver no altar Não tem medo, não A gente fica longe A gente até se esconde E volta a namorar depois Que é você que tem Os olhos tão gigantes E a boca tão gostosa Eu não vou aguentar Olha bem, mulher Eu vou te ser sincero Eu tô com uma vontade danada de te entregar todos beijos que eu não te dei E eu t
É, sempre chega a hora de uma nova postagem. A vontade imensa que eu tive de excluir essa página me tomou conta por alguns instantes, mas ele até que me salva algumas vezes. Pior do que chegar a hora de uma nova postagem, é sentir que chegou a hora que eu mais temia. A hora que eu começo a sentir que tudo vai muito mal e que eu apenas não queria estar mais aqui. A vida tem tomado um rumo tão escroto, tão doentio, que eu já não sei mais. Não quero mais. Não me disponho mais. Não tenho vontade mais. Não sobrevivo mais. É uma luta constante entre viver e não estar mais aqui. É um pesadelo imenso que me assombra desde o dia em que nasci. É pesado demais esse fardo de estar toda a sua vida com alguém que te odeia e que, consequentemente, te desperta o ódio. Sua vida não anda, sua alma apodrece, seu coração enfraquece e a vida não segue. É um pesadelo mesmo. Daqueles que você acorda no meio da noite, chorando, gritando.

Preciso falar sobre isso, sim.

Estou passando pelo pior pesadelo da minha vida, onde lágrimas tornaram-se parte do meu cotidiano: no ônibus, na rua, na aula, na cozinha, no shopping, no fast food, na cama. Não sei e não tenho a menor capacidade para lidar com isso. Sinto meu corpo como uma bomba-relógio, prestes a explodir bem no meio de qualquer coisa ou lugar em que eu esteja. Sigo firme (mentira) dia após dia na tentativa de fazer com que eu me sinta confortável nessa situação, na tentativa de me fazer sorrir. Eu até que consigo. Só não consigo acreditar no que está acontecendo. Eu só queria o seu bem, o nosso bem. Queria construir uma vida, além dos muros que já havíamos levantado e as colunas que havíamos construído. Nunca quis uma vida de mentira. E sei que você também. Queria entender e, de fato, ser entendida, compreendida. Uma troca mesmo. Hoje vejo que por mais que eu tente, isso nunca será possível. Não adianta vir só de mim. Crescer, amadurecer, encarar a vida de frente como quem quer e precisa
Eu sei, você esqueceu de lembrar  Eu sei, você esqueceu de tentar  Eu sei, você esqueceu de voltar  Eu sei, você esqueceu de mudar Eu sei, você esqueceu de ficar  Eu sei, você esqueceu de sonhar  Eu sei, você esqueceu como amar 
Começo me aquecendo os dedos ao escrever aquilo que não me era necessário. Não me era necessário porque creio que esteja virando passado. E quem é que gosta de viver de passados, não é mesmo? Me ponho a escrever pois me faltam palavras para exclamar que alguém esteja "me entregando de bandeja" . Aprendi hoje a diferença da dor e do sofrimento. A primeira está lá, sempre estará lá. Já o segundo é você quem escolhe sentir ou não. Hoje eu decidi não sofrer mais. A dor? essa estará lá, me aporrinhando. Mas o sofrimento eu não quero mais para mim. Não quero porque não mereço, porque no fundo eu sei que um dia isso será reconhecido. Você está sempre lá, sempre. Você está lá porque o amor é e por mais que a vida tenha me ensinado a seguir em frente, ela me ensinou que se deve lutar por aquilo que você ama. Eu ergui alguns muros na minha vida, mas eu lutei. Eu estive ali na frente, fazendo coisas que nem eu imaginava fazer. Na verdade imaginava sim, eu sei bem quem eu sou. Tem
'Liar! Liar, Liar, Liar! You've all got your heads up your assholes because love is. It just is and nothing you can say can make it go away because it is the point of why we are here, it is the highest point and once you are up there, looking down on everyone else, you're there forever. Because if you move, right, you fall. You fall.'
A muito tempo não me sinto assim. Uma vontade grande de segurar aquilo que cai sozinho. Uma vontade grande de arrancar o órgão pulsador para por pelo menos um instante ter um suspiro de paz. Tenho medo de ter me tornado aquilo que nunca quis. Mais medo ainda de avançar nesse propósito esquisito de erguer um muro contra quem possa me - afrontar -. Estranho se sentir sozinho no meio de uma infinita multidão de gafanhotos, onde cada um quer um pedaço seu. Mais estranho ainda é não ter vontade/força para reerguer dentro de si uma vontade de viver.