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Saber Ser Saber dar Saber se doar Saber amar Para poder amar Saber compartilhar Estar disposto ao frio, ao calor Estar preparado a dor, a fome, a doença Saber oferecer e receber Presentear e ser presenteado Sonhar e acordar feliz Ter pesadelo e acordar mais feliz ainda Por ter sido apenas um sonho Encher o saco, pentelhar, beliscar, Beijar, morder, apertar, bater Saber chorar e secar as lágrimas Saber oferecer o ombro E mais do que isso: Oferecer o corpo inteiro! Se entregar de alma e corpo Ou vice e versa Fazer com que minutos tornem-se horas Mesmo quando um dia inteiro tornam-se minutos Saber que o amor é maior que a vida E por isso é o amor da sua vida Saber cuidar, para que não acabe.

Silêncio

O silêncio não me trás paz. O silêncio me devora, consome, mastiga e engole a alma. O silêncio deveras me aplaude de pé, outrora me vaia sentado. O silêncio me pede socorro, ajuda, silêncio. O silêncio não respira, não transpira, não liga e não exala mais seu cheiro. O silêncio tem cheiro doce, cheiro peculiar. Nunca se perde no suor. Meu silêncio faz falta, minha alma clama por ti.

O interior de um sábio

O que leva uma pessoa a sentir e não se expor? O que leva os olhares a se consumirem e não se encontrarem? Não só você sabe, como eu sei. Não só desvio meu olhar, como também te persigo sem que saibas. Cresci tendo que aprender a conviver com a mentira, quando que no mesmo instante não as suporto e só engulo as verdades. De fato, tenho mentiras entaladas em minha garganta e não consigo cuspi-las. Talvez precise de uma cirurgia. Cirurgia imaginária que retirasse todo o tumor de mentiras. E depois, uma sutura qualquer cicatrizaria. Gosto da comparação entre humanos e cachorros. Falo cachorros por ter um em meu colo. Eles não pedem que me explique ou faça sentido, eles simplesmente amam. Amam calados. Suportam a dor, os gritos, e estão aqui. Sempre estarão aqui. Não é necessário mentir para eles, eles nos aceitam como somos. Aceitam-nos mesmo quando não os aceitamos. Humanos me dão nojo. São o câncer do mundo. Não entendo a capacidade para tanta estupidez e hipocrisia. Conseguem levar a

Sobre vinho e cigarros

São fortes. São demasiadamente fortes. São o escuro do dia e o dia da noite. Nos permitem querer algo a mais, nos chamam para ir mais fundo. Convidam-nos para o inferno. E nos abrimos. Sim, nos abrimos. Mesmo sabendo do arrependimento futuro, entregamos todo o nosso ouro. E no final das contas, é tudo o que o ser "humano" quer fazer em sua maldita vida. Maldita vida. Maldito vinho. Maldito cigarro. Maldita. Num instante de insanidade, o coração acelera e eu sou a dona do mundo. E sou sua dona, mesmo não sendo dona de meus míseros cigarros. E como já diziam: "Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém".
Vai a razão. Vai a saudade. Vai a paixão. Vai o incontrolável. Vai o platônico. Vai o pesadelo. Vai a amizade. Vai o que não teve sequer fim. Fica a ordem. Fica o sorriso. Fica a certeza. Fica a paz. Fica outro amor. Fica o leve. Fica um turbilhão de sentimentos. Fica aquele carnaval. Fica o susto. Fica a esperança. Fica o que é para ficar. Decisão: Aquela que tem que ser tomada a qualquer custo. Sem aviso prévio. É saber que se pode sofrer, e não voltar atrás. Quando você menos espera, um sopro de vida te bate a porta. E você está se enamorando de novo.